7/5/2013 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
A atividade acontecerá no Parque das Águas, no Jardim Abaeté. No local, as crianças também poderão conferir uma exposição de animais taxidermizados que habitam o rio Sorocaba
Nesta terça-feira (7), das 9h às 11h30, 90 alunos da EE "Enéas Proença de Arruda" (Jardim Maria do Carmo) terão a oportunidade de conversar com o ecoesportista Dan Robson no Parque das Águas, no Jardim Abaeté. Neste dia, ele passará pelo trecho de Sorocaba, em seu quarto dia de expedição ao longo do rio Sorocaba pelo projeto "Águas do Amanhã". A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) também realizará a exposição "Biodiversidade do rio Sorocaba" e uma visita monitorada com o grupo de crianças pelo parque.
Durante o bate-papo com Dan Robson, as crianças poderão conhecer um pouco da experiência vivida por ele neste início de expedição. Durante 14 dias, em um caiaque, ele percorrerá um trecho de aproximadamente 200 quilômetros do rio, entre as cidades de Ibiúna e Jumirim, passando pela cidade de Sorocaba, para fazer uma análise da qualidade da água.
Já a exposição "Biodiversidade do rio Sorocaba" tem como objetivo sensibilizar e informar os alunos desta escola, que são moradores do bairro e utilizam com frequência o parque, a respeito dos animais que habitam o rio. As crianças poderão conferir animais taxidermizados como cágados, ratão-do-banhado, biguá, lontra, peixes, jacaré-do-papo-amarelo, entre outros.
A equipe de Educação Ambiental da Sema também realizará uma visita monitorada pelo parque, abordando temas como a fauna do rio Sorocaba encontrada em perímetro urbano, lagoas marginais e seu papel ecológico, Programa de Despoluição do Rio Sorocaba e seus impactos sobre a fauna, a lei de crimes ambientais e maus tratos de animais silvestres, entre outros.
Sobre a expedição
Idealizada por Dan Robson, a iniciativa faz parte do projeto "Águas do Amanhã", que visa nos próximos 10 anos a analisar vários rios do Brasil e do mundo. Em Sorocaba, a ação contará com o apoio da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), e da Fundação SOS Mata Atlântica.
Durante a expedição, serão coletadas amostras da água a cada quilômetro do rio Sorocaba, de sua nascente à foz, para análise do seu conteúdo químico, além de elaborar um mapeamento da qualidade da mesma e suas condições para consumo humano. Serão analisados mais de 10 parâmetros mundiais, como a temperatura da água, o PH (potencial hidrogeniônico), oxigênio dissolvido, nitrogênio amoniacal e coliformes.
Além disso, Dan Robson fará fotos e vídeos com depoimentos de moradores ribeirinhos que encontrar ao longo do trajeto. "Quero saber de que forma essas pessoas vivem e convivem com o rio e o que elas querem para essa água. Isso será muito legal, serei como um jornalista também", brincou.
"Além de fazermos um laudo técnico ao final da expedição, nós vamos entregar soluções adequadas às prefeituras para os pontos críticos que encontrarmos, inclusive com a tecnologia a ser aplicada e os custos para a sua execução", explica Dan Robson. O relatório final, que ficará pronto aproximadamente 10 dias após o fim da expedição, será disponibilizado no site www.dan.com.br e será enviado às prefeituras e empresas responsáveis pelo tratamento de esgoto e à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Considerado um dos principais rios do Estado de São Paulo, formado pelos rios Sorocabuçu e Sorocamirim e o maior afluente da margem esquerda do rio Tietê, o rio Sorocaba tem 180 quilômetros de extensão em linha reta e 227 quilômetros, considerando seu leito em seu trajeto natural. Além de Sorocaba, ele é margeado pelas cidades de Ibiúna, Votorantim, Iperó, Boituva, Tatuí, Cerquilho, Jumirim e Laranjal Paulista. Sua vazão regulada é de 13 metros cúbicos por segundo.
Desde 2000, a Prefeitura de Sorocaba, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), vem desenvolvendo as obras do Programa de Despoluição do Rio Sorocaba, complexo de intervenções que consiste na coleta, afastamento e tratamento de todo o esgoto produzido na cidade, livrando o leito dos córregos e do rio dessa carga de efluente. Atualmente, 96% do esgoto doméstico é tratado no município.
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