9/5/2013 - Sorocaba - SP

ARTIGO DO PREFEITO - Classes hospitalares

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba

Há décadas, médicos e educadores europeus se deram conta de que a hospitalização de crianças por período prolongado, com o consequente afastamento delas das atividades escolares, além de prejudicar a aprendizagem, gera situações psicológicas e sociológicas prejudiciais à eficiência do tratamento.

Assim surgiram as classes hospitalares. Elas oferecem aos pequenos enfermos, durante a internação, continuidade do processo de aprendizagem e oportunidades de socialização, rompendo o isolamento e dando a elas novo ânimo no enfrentamento da doença.

No Brasil tais iniciativas ainda não são muitas. Sorocaba é uma das raras cidades que possui excelente classe hospitalar, em funcionamento no Hospital do Câncer Infantil mantido pelo Gpaci.

Ela surgiu no segundo mandato do ex-prefeito Vitor Lippi, como fruto de alentada pesquisa desenvolvida dos profissionais da Secretaria de Educação (Sedu) e do Centro de Referência em Educação.

Os resultados foram muito expressivos. Por isso, o presente governo, ao iniciar suas atividades, acolhendo proposta de sua secretária de Educação, manteve e aprofundou a parceria com o Gpaci.

A conduta adotada em relação à classe hospitalar do Gpaci se ajusta a uma diretriz da atual administração, de preservar as experiências testadas e aprovadas, em diferentes áreas de governo, nas gestões anteriores.

Nada temos contra a busca de experimentos administrativos exitosos em outras cidades e estados e seu transplante para a realidade sorocabana, pois a busca de excelência não conhece divisas.

É um contrassenso, porém, importar propostas administrativas e assistenciais semelhantes às que aqui já vêm sendo desenvolvidas.

É o que acontece com as classes hospitalares.

*Artigo originalmente publicado pelo jornal Bom dia, na edição desta quarta-feira (8)