3/6/2013 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Sorocaba inicia o mês de junho focada na questão ambiental. De amanhã até o dia 9, teremos, em diferentes pontos da cidade, ações envolvendo desde pessoas de diferentes faixas etárias, às quais se pretende sensibilizar para a questão ambiental, a especialistas em pesquisa ambiental de cinco universidades que atuam no município.
Nesse denso programa, destaca-se a inauguração, sexta-feira, dia 7, do Parque da Biodiversidade. Com seus 60 hectares será o maior de nosso município e, pelas suas características, também um dos mais importantes.
Ele garantirá a preservação de uma vegetação predominantemente de dois biomas que compõem a nossa flora: o Cerrado e a Mata Atlântica. Protegerá nascentes de água, 150 diferentes espécies de animais e 63 diferentes espécies arbóreas.
Desde o seu advento até sua entrada no campo das políticas públicas, a causa ambiental transitou da visão conservacionista extremada, que via o ser humano como um adversário irreconciliável da natureza, para o ideário da sustentabilidade, que vê a miséria como a pior das formas de poluição, pois tanto degrada a pessoa como devasta o meio ambiente.
Na perspectiva da sustentabilidade, Sorocaba, um dos polos mais dinâmicos da economia paulista, que hoje dá os passos iniciais para se afirmar também no plano da inovação tecnológica, em vez de abrir mão de suas possibilidades de desenvolvimento, empenha-se em amenizar os impactos decorrentes do crescimento, gerando conhecimentos e tecnologias que colaboram para a conservação das espécies da região e estimulando a conservação e expansão da biodiversidade regional.
Para bem cumprir sua função de proteger integralmente a fauna e a flora típicas da região, o Parque da Biodiversidade se empenhará em conseguir que se ampliem as áreas de proteção permanente (APPs), locais em que não é permitida qualquer atividade ou intervenção, ao longo dos afluentes do Rio Sorocaba.
Sua localização numa área florestal criará condições favoráveis ao desenvolvimento, em parceria com as universidades, de pesquisas nas áreas de educação ambiental, ecoturismo e lazer, paralelamente à proteção aos fragmentos de vegetação nativa da Zona Norte de Sorocaba, propiciando a perpetuação de espécies da fauna e da flora que, de outro modo, correriam risco de extinção.
No século XVIII, quando, nos países avançados da Europa, a máquina começou a tomar o lugar do ser humano em múltiplas atividades produtivas, dando origem ao que se chamou de Revolução Industrial, trabalhadores assustados com o desemprego entenderam que a única solução era quebrar as máquinas. A proposta revelou-se ineficiente e equivocada. A indústria, como hoje a conhecemos, no longo prazo aumentou o emprego e melhorou a qualidade de vida das pessoas.
Na era da inovação tecnológica, a sustentabilidade contrapõe aos que desejariam frear o avanço da humanidade, uma alternativa que permite termos crescimento econômico e qualidade de vida, sem pagar o preço das décadas de trabalho desumano, em condições insalubres e poluentes que a Revolução Industrial gerou.
O sorocabano tem motivos para alegrar-se ao constatar, pelo simples exame do programa da Semana do Meio Ambiente, que nessa luta pelo direito à qualidade de vida nossa cidade ocupa uma posição de vanguarda.
*Artigo originalmente publicado pelo jornal Diário de Sorocaba, no dia 2 de junho de 2013
Sobre a Dogus Comunicação | Política de Privacidade | Receba Novidades | Acesse pelo Celular
Melhor Visualizado em 1200x900 - © Copyright 2007 - 2024, Dogus Comunicação. Todos os direitos reservados.