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16/9/2013 - Sorocaba - SP

Artigo do Prefeito - Muito mais que um viaduto




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba

Das décadas finais do século XX ao momento atual, a área urbana de Sorocaba tem apresentado contínua tendência à expansão física.

Essa realidade vem obrigando o governo municipal a encontrar soluções para problemas, uns antigos e outros recentes, que tendem a dividir a cidade em porções estanques, quase incomunicáveis entre si.

Não é tarefa fácil.

A expansão urbana, reiteradamente, supera limites que não se imaginava que pudessem, um dia, ser ultrapassados. É o caso da antiga Variante Externa da Raposo Tavares: na época em que foi construída, contornava a cidade; hoje se acha dentro dela, exigindo avenidas marginais, passarelas e outros equipamentos de interligação entre as áreas de um lado e outro das pistas da SP-270.

Na década de 1960, ao esboçar o Plano Piloto, primeira tentativa de planejamento urbano da cidade, os pesquisadores que o elaboraram alertavam para a circunstância de a cidade ser cortada, de norte a sul, pelo Rio Sorocaba e, de leste a oeste, pelos trilhos da ferrovia Sorocabana.

Para manter a cidade interligada, o Município, nas últimas décadas, tem construído sucessivas pontes sobre o Rio Sorocaba, distribuídas ao longo do seu curso urbano.

Já as últimas grandes obras de interligação entre as bordas da ferrovia na área urbana foram o Viaduto da Rua Professor Toledo, o alargamento dos pontilhões da Praça da Bandeira e da Rua Padre Madureira e interligação entre as Avenidas São Paulo e Carlos Reinaldo Mendes – todos em pontos localizados no segmento Centro-Leste, deixando em segundo plano as Zonas Norte e Oeste, com inegáveis prejuízos para as mesmas.

Boa parte dos empecilhos, que vêm freando o desenvolvimento da Zona Oeste pela limitação de suas ligações com as Zonas Centro e Norte, deixará de existir com o Viaduto da Rua Humberto de Campos.

Obra do Sorocaba Total 1, ele marcha para a conclusão. De momento, está sendo implantada a base que sustentará seis vigas, cada uma com 46 metros de comprimento, entre aquela rua e a Avenida General Carneiro.

Erguido sobre os trilhos da ferrovia, o novo viaduto dará vazão aos veículos vindos da Vila Barão, Jardim Nova Esperança e Jardim Zulmira, áreas integradas ao Complexo Viário Mário Covas, rumo à Avenida General Carneiro ou vice-versa.

A história das obras viárias em Sorocaba ensina que, muito mais do que interligar dois pontos isolados, Viadutos, como o da Rua Humberto de Campos, acentuam a interação e dinamização mútua entre diferentes pontos da cidade, com reflexos benéficos para os moradores de áreas muito extensas do entorno.

A construção do Viaduto Jânio Quadros, entre as Ruas Hermelino Matarazzo e Dom Antônio Alvarenga, na década de 1950, mudou substancialmente as relações entre o Centro e o antigo Além-Linha.

Não será diferente com o novo Viaduto: a interação entre a Zona Oeste e a Zona Norte tenderá a crescer de maneira muito acentuada, graças à aceleração do intercâmbio, o que favorecerá os moradores daquelas duas grandes áreas.

A Rua Humberto de Campos é encarada, hoje, basicamente, como uma via de passagem. Com a nova obra, ela será reposicionada, no mapa da cidade. Assumirá as funções de um polo dinamizador da economia e da integração interbairros, originando efeitos que promoverão o redesenho de todo aquele setor e atenuarão os efeitos que hoje o desigualam em relação ao acelerado dinamismo de Sorocaba como um todo.

 

*Artigo publicado pelo jornal Diário de Sorocaba em 15 de setembro de 2013



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