19/8/2013 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Nestes pouco mais de 230 dias de governo, eu e minha equipe de auxiliares imediatos temos navegado em meio a críticas de todo tipo, insinuações de falta de melhoramentos palpáveis, denúncias de imobilismo ancoradas em supostos atrasos na execução de obras públicas e assim por diante.
As críticas, entretanto, mudam de tema rapidamente.
De início, acusava-se a Prefeitura de haver transformado uma cidade, antes bonita e bem cuidada, numa sucessão de ruas esburacadas e cobertas de mato. Quando empresas encarregadas dos serviços de roçagem e tapa-buracos foram contratadas, tornando insustentáveis as imputações de desleixo, as críticas se deslocaram para a área da saúde.
Ocorre que também esta, nas semanas vindouras, começará a apresentar melhoras apreciáveis. Será o fim das críticas e das insinuações? De modo algum. Elas continuarão a existir, alimentadas por reclamações quanto a outros pontos até agora não levantados.
Há quem concentre tanto sua atenção em algumas árvores que não consegue ver a floresta. É o que ocorre com aqueles que, afobados, decretam o naufrágio do atual governo num momento em que a nau da administração sequer chegou ao mar aberto.
Que temos feito, até agora, eu e minha equipe de governo. A resposta cabe numa palavra: semear.
Os meses iniciais de um governo de quatro anos - qualquer que seja ele - têm de ser necessariamente partilhados entre tarefas de duas naturezas: a resolução de problemas emergenciais que, por um motivo ou outro, passaram da administração anterior à atual, e definir planos, estruturar projetos e encontrar recursos para, num instante seguinte, dar feição característica à administração recém-iniciada.
É bem esse o caso de Sorocaba.
Desde o início de janeiro até o momento atual, temos semeado intensivamente, especialmente em áreas essenciais à qualidade de vida da população, como a saúde, prioridade absoluta do atual governo, habitação, educação, saneamento, sistema viário ou mobilidade urbana.
Algumas plantas de formação rápida – a operação tapa-buracos, a roçagem – já estão aí para quem quiser ver. Outras, cuja formação é mais demorada, começarão a brotar nos próximos meses. Entretanto, seus frutos estão, desde logo, garantidos.
Fiquemos em dois exemplos. Na semana passada, definimos, através da direção do Parque Tecnológico de Sorocaba, o início das atividades, naquele local, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da PUC de São Paulo, voltado para a área da saúde. Ao mesmo tempo, firmamos com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) o acordo que assegura a criação de uma unidade em nosso município.
A primeira providência coloca Sorocaba no mapa das pesquisas avançadas no tocante ao desenvolvimento de novos materiais biocompatíveis a serem utilizados em próteses, órteses e outros processos de recuperação e reconstrução parcial do corpo humano. Também coloca a pesquisa científica como uma nova ocupação ao alcance dos jovens de Sorocaba.
O IFSP, que começa a operar até o final do ano em instalações provisórias em Santa Rosália, enquanto se constrói seu prédio definitivo numa área de 42 mil metros quadrados, ao lado da UFSCar, oferecerá até 1.200 vagas de ensino técnico profissionalizante, de tecnólogo e de licenciaturas, voltadas para a formação de professores altamente gabaritados, em cursos diurnos e noturnos, de muita qualidade e sempre gratuitos. Com isso se ampliará, de modo extraordinário, as possibilidades de formação de profissionais de qualidade em diferentes níveis.
Temos, ainda, metas definidas, recursos contratados e trabalhos em fase inicial de execução em muitas áreas que, em seu conjunto, dão a Sorocaba e ao seu povo múltiplas razões para comemorar o transcurso do 359º aniversário da fundação de nossa cidade de olhos postos num futuro ainda melhor e mais progressista.
*Atigo publicado pelo jornal Diário de Sorocaba em 18 de agosto de 2013
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