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17/7/2017 - Sorocaba - SP

Assessora e vice-prefeita de Sorocaba prestam depoimento a CPI na Câmara Municipal




da assessoria de imprensa da Câmara de Sorocaba

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possível crime de prevaricação por parte do prefeito José Crespo realizou na tarde desta sexta-feira, 14, suas duas primeiras oitivas. Além da assessora da Prefeitura, Tatiane Regina Goes Polis, cuja legalidade dos diplomas de ensino fundamental e médio é questionada pela CPI, também prestou depoimento à CPI a vice-prefeita Jaqueline Coutinho.

Além da presidente da CPI, vereadora Fernanda Garcia (PSOL), as oitivas tiveram também a participação do relator Hudson Pessini (PMDB) e dos vereadores Péricles Régis (PMDB), Francisco França (PT), Iara Bernardi (PT), Hélio Brasileiro (PMDB), Fernando Dini (PMDB), Irineu Toledo (PRB) e Rodrigo Manga (DEM).

A assessora Tatiane Polis respondeu a diversos questionamentos dos vereadores sobre a obtenção de seus diplomas de ensino superior, médio e fundamental e a validade deles. A depoente defendeu que ao assumir o cargo de assessoria na Prefeitura, apresentou seu diploma de ensino superior (nível de escolaridade exigido) de curso realizado na faculdade Esamc, em Sorocaba. Sobre os demais níveis de escolaridade, Polis explicou que cursou três matérias do ensino fundamental no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) e posteriormente realizou provas de nivelamento e concluiu o ensino médio na modalidade à distancia, por meio do Colégio Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão Universitária e Profissional (o Colégio Cobra, do Rio de Janeiro).

A depoente foi questionada também sobre o suposto enfrentamento entre o prefeito José Crespo, a vice-prefeita Jaqueline Coutinho e o secretário do Gabiente Central, Hudson Zuliani, em reunião para discutir a validade de seus diplomas. Polis negou que o prefeito tenha avançado contra os funcionários e afirmou que na reunião Crespo procurou entender por que a vice-prefeita estava realizando uma investigação sobre a escolaridade da assessora e, ao final do encontro, determinou que apenas a corregedoria da Prefeitura seria responsável por apurar a questão.

Tatiane Polis disse ainda que a vice-prefeita não foi agredida verbalmente por Crespo, mas, pelo contrário, Jaqueline Coutinho é quem teria cometido injúria contra a assessora, acusando-a de má-fé e a ofendido.

Depoimento da vice-prefeita – Jaqueline Coutinho esteve presente na oitiva da assessora e, aceitando convite da CPI, prestou depoimento aos vereadores logo em seguida.

A vice-prefeita afirmou que não tem problemas pessoais com Tatiane Polis e que teria realizado as investigações movida por um telefonema anônimo denunciando que o diploma de nível médio da assessora seria fraudulento ou falsificado.

Jaqueline Coutinho disse que passou a denúncia à Corregedoria da Prefeitura e por conta própria também foi averiguar a validade dos diplomas da assessora. A vice-prefeita teria consultado a Secretaria Estadual da Educação e a plataforma oficial Gdae (Gestão Dinâmica de Administração Escolar), concluindo com sua pesquisa que Tatiane Polis teria interrompido seus estudos na sexta série e não teria, portanto, concluído o ensino fundamental.

Já a Corregedoria da Prefeitura, segundo a vice-prefeita, arquivou a investigação sem que ela fosse ouvida e sem reunir documentação que provassem a legalidade dos certificados da assessora.

Sobre o suposto enfrentamento na sala do prefeito, Coutinho disse que na referida reunião Crespo teria realizado uma acareação entre os envolvidos, depois teria se exaltado, exigido que a vice-prefeita se retratasse com a assessora e ordenado que fosse embora da Prefeitura. A vice-prefeita complementou que o secretário Hudson Zuliani tentou defendê-la e com isso o prefeito gritou para ele: “Se aceitou o que ela falou, peça suas contas, você não trabalha mais aqui” e em seguida solicitou que um guarda municipal os retirassem de sua sala.

Jaqueline Coutinho afirmou que os secretários municipais de Cultura, Werinton Kermes, e de Mobilidade e Acessibilidade, Wilson Unterkircher Filho, são testemunhas do ocorrido, pois estavam na antessala do prefeito no momento da discussão.



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