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19/4/2011 - Sorocaba - SP

Cpi do Empréstimo - Comissão ouve novos depoentes e marca data para votar relatório final




da assessoria de imprensa da câmara de Sorocaba

A ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba, Maria Winnifred, e o jornalista Pedro Guerra prestaram esclarecimentos na segunda oitiva da CPI

Os integrantes da CPI do Empréstimo ouviram na manhã desta segunda-feira, 18, no plenário da Câmara a ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba, Maria Winnifred, e o jornalista Pedro Guerra.

Participaram da reunião o presidente da CPI José Francisco Martinez (PSDB), o relator Helio Godoy (PTB) e os membros Anselmo Neto (PP), Ditão Oleriano (PMN), Tonão Silvano (PMDB), Irineu Toledo (PRB) e Rozendo de Oliveira (PV). Não compareceram Cláudio do Sorocaba I (PR), José Crespo (DEM), que se atrasou em decorrência do trânsito, e Francisco França (PT), devido a uma reunião de urgência em São Paulo.

O primeiro depoente foi Pedro Guerra. Segundo Eilovir José de Brito, que encaminhou à Câmara um pedido de providências para apurar a história do empréstimo, o que deu origem à CPI, o jornalista seria autor de notas que informavam visitas do promotor Orlando Bastos Filho à Prefeitura para tratar do assunto. Guerra negou a informação e disse que as visitas do promotor ao Paço, em horário comercial, foram referentes aos precatórios da prefeitura.

Em seguida, a ex-presidente do sindicato, respondeu aos questionamentos dos vereadores. Maria Winnifred afirmou que foi procurada por servidores que discordavam dos valores a serem descontados pelo banco, após o primeiro acordo firmado com a Prefeitura. Os funcionários teriam recebido uma carta em agosto de 2006 informando que a partir de setembro do mesmo ano o valor devido seria cobrado em 24 parcelas.

A ex-presidente disse que não participou das negociações quanto à quitação, mas que o sindicato era favorável ao parcelamento, que beneficiava os servidores, não fosse a diferença de valores apresentados pela Prefeitura e pelos funcionários.

Godoy questionou o possível favorecimento do atual presidente, Sergio Poncianno, no processo eleitoral do sindicato, apontado na reunião anterior por Marco Antônio Portella Defácio. “Isso é infundável, a eleição ocorreu no final de 2007, até o momento ninguém sabia quem seriam os candidatos”, disse.

A CPI volta a se reunir na próxima segunda-feira, 25, às 9h na sala de reuniões do Legislativo para apresentação e votação do relatório final. Sem sugestões de novas convocações pelos membros presentes, o relator da comissão disse estar satisfeito com o relatado pelos depoentes ouvidos nas duas oitivas. Os demais membros têm a possibilidade de apresentar relatório em separado.

Caso do empréstimo

A CPI do Empréstimo nasceu para apurar irregularidades no ato do prefeito Vitor Lippi de pagar R$ 850 mil a um banco privado, sem autorização legislativa e previsão orçamentária para tanto.

A operação financeira foi realizada para quitar empréstimos pessoais de servidores públicos que até então tinham desconto das parcelas vincendas em folha e pagavam juros de 5,5%, contra os de 0,29% que passaram a pagar à Prefeitura.

Na última semana o Ministério Público arquivou o inquérito civil sobre o caso.



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