25/3/2013 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
À convite da deputada estadual Maria Lúcia e da Coordenadoria da Mulher, representantes de vários serviços da rede de atendimento à mulher de Sorocaba estiveram reunidos, na manhã desta sexta-feira (dia 22), no Centro de Referência da Mulher (Cerem). O objetivo foi de fortalecer e integrar ainda mais a rede existente em Sorocaba para atender a esse segmento da população.
"A questão da violência contra a mulher é uma questão muito complexa. Com essa reunião, a nossa ideia foi de verificar os serviços que temos hoje e as nossas deficiências para criarmos um protocolo integrado, uma cartilha única, e assim melhorar o serviço prestado", destaca Edith Di Giorgi, vice-prefeita e secretária das pastas de Cidadania (Secid) e Juventude (Sejuv).
Para a deputada estadual, a rede de Sorocaba tem o atendimento mais completo do Brasil, mas eles não estão totalmente interligados. "Com essas reuniões vamos nos organizar para que a rede seja divulgada de uma forma uniforme para que todas as mulheres tenham acesso aos serviços e saibam que tipo de local procurar quando elas são vitimizadas de alguma forma", explica.
Na ocasião, também foi citada a criação da Vara Especializada em Violência Doméstica de Sorocaba, que tem previsão de início ainda neste semestre. Na semana passada, inclusive, foi publicado no "Diário Oficial" o edital de abertura do concurso que elegerá o juiz e promotores para a seção. "Esse é um salto muito grande no atendimento das mulheres de Sorocaba e eu acredito que é uma conquista de todos nós", comentou a deputada estadual, líder de uma comitiva criada para trazer esse serviço para a cidade.
Outro assunto abordado no encontro foi a criação de um centro de atendimento ao agressor. "Poucos municípios têm esse serviço. Nem sempre a mulher que está sofrendo a violência quer romper com esse relacionamento. E dependendo do caso, há a possibilidade de recompor essa família e cessar a violência. O trabalho com o agressor é importante para que ele entenda por que ele está agredindo. Ele precisa ser tratado, porque ele pode parar de agredir a mulher, mas pode fazer isso com outra pessoa", explica Paula Andreá Vial Silva, coordenadora da Coordenadoria da Mulher.
Estiveram presentes os representantes da Secretaria Municipal da Cidadania (Secid), Secretaria Municipal da Saúde (SES), Cerem, Conselho Municipal de Direitos das Mulheres, Casa Abrigo "Valquíria Rocha", Comissão Municipal de Enfrentamento Sexual, Promotoras Públicas Legais, Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Comitê de Prevenção e Enfrentamento de Tráfico de Pessoas, Delegacia da Mulher, Conjunto Hospitalar de Sorocaba, Ministério Público, Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Civil, Polícia Militar e Poder Judiciário.
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