17/7/2019 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
O artista Carlos Roberto Mantovani (1950-2003) será homenageado no documentário “O Dragão que me Queima é o Mesmo que me Salva”, que tem direção de Renata Grazzini e Bruno Lottelli e está sendo produzido com recursos da Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba (Linc). As filmagens foram feitas neste mês de julho no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes) “Prof. Flávio Vespasiano Di Giorgi”, no Parque das Laranjeiras.
Realizada pela Secretaria da Cultura (Secult), a Linc existe há 20 anos e é um mecanismo que visa estimular projetos e ações culturais na cidade, ampliar e diversificar a produção, criar novos espaços, preservar patrimônios e promover formas de circulações de bens culturais.
O documentário visa provocar uma reflexão sobre a vida e o trabalho do artista, que teve grande importância para o cenário cultural sorocabano. Nascido em Laranjal Paulista, foi dramaturgo, ator, diretor de teatro, artista plástico, dançarino, animador cultural e poeta, um grande fomentador da cultura sorocabana dos anos 90 até o início dos anos 2000, mas suas contribuições mais marcantes foram nas artes cênicas. “Não dá pra descrever o Manto (como muitos o chamavam) porque ele era multifacetário. Ele era um grande artista, fazia tudo e muito bem”, conta a atriz Quitéria Maria da Silva, que é uma das participantes do curta.
“O Dragão que me Queima é o Mesmo que me Salva” reconstituirá o acervo fotográfico do artista, com manuscritos, recortes de jornal, cenário, cartazes e croquis, e trará memórias de pessoas que conviveram com Mantovani, como ex-alunos, amigos, artistas e familiares, além de cenas dos espetáculos que mais marcaram a vida dele.
Uma curiosidade sobre o filme é que o título “O Dragão que me Queima é o Mesmo que me Salva” foi trazido dos versos finais de um dos poemas de Mantovani, publicado no livro “Redundâncias”.
A estreia do filme está prevista para novembro deste ano na Biblioteca Infantil Municipal “Renato Sêneca de Sá Fleury”. O documentário será acessível às pessoas com deficiência auditiva e visual por meio de áudio descritivo e Libras. Além disso, serão realizados eventos de exibição em escolas da rede pública e instituições de atendimento a pessoas com deficiência, com roda de conversa com os membros da equipe.
Além da direção, Bruno Lottelli e Renata Grazzini são responsáveis pela produção e roteiro do filme. A equipe conta também com Renan Vasconcelos (técnico de som), Felipe Cruz (diretor de arte), Tarsila Toti (auxiliar de figurino e cenário), Ketlyn Azevedo (maquiadora e assistente de cenografia), Danilo do Carmo (diretor de fotografia) e Eduardo Liron (diretor de produção).
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