22/5/2013 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Junte boa comida, boa conversa, histórias e causos e você terá os ingredientes perfeitos para saborear um cardápio característico da festa que celebra o Tropeirismo em Sorocaba.
Na tarde e noite desta terça-feira (21) cerca de quarenta pessoas aprenderam a fazer as duas versões do feijão tropeiro, dentro da Oficina de Culinária Tropeira, que acontece até esta quarta-feira (22), na Biblioteca Infantil "Renata Sêneca de Sá Fleury".
Sob a regência da colher de pau de Conceição Galvão, os participantes aprenderam sobre os destalhes que aproximam o virado de feijão, bem molhadinho, e o tutu de feijão carregado de linguiças que as pessoas relacionam com o cotidiano das tropas que rasgaram São Paulo e o Brasil entre os séculos 18 e 19. "Onde entrava o feijão já era tido como o feijão tropeiro", comentou Conceição ao explicar que, "naquela época", não eram os embutidos que davam sustento ao prato, mas as carnes geralmente secas, ou armazenadas na própria gordura.
Entre uma mexida na panela para mostrar como o torresmo é feito, depois separado para voltar a fritar na própria gordura, a cozinheira, que representa Sorocaba em eventos como o Revelando São Paulo, não dispensou a oportunidade de contar sobre o fato de os tropeiros terem trazido em suas bagagens a herança dos doces caseiros: "não era só comida salgada não. Quando eles chegavam morrendo de fome, o cozinheiro da tropa já tinha preparados os doces de abóbora, figo e até doce de leite", disse atiçando as papilas gustativas dos ouvintes.
Momento ideal para uma intervenção de Heraldo Neves Fernandes, funcionário da Biblioteca, que chega ressaltando a importância de Sorocaba no contexto nacional, tirando exclamações quando fala que a tradicional rede de descanso é obra e arte da cidade, quando as rendeiras colocavam seus trabalhos nas janelas e despertavam o interesse na estruturação de um pano para o sono dos homens das tropas. Reação repetida quando afirmou que a comida das Minas Gerais e que todos fazem elogios é filha legítima do feijão tropeiro sorocabano; "aquilo que as pessoas comem em Minas e se orgulham é, na verdade, a autêntica cozinha paulista sorocabana", enfatizou Heraldo.
E quem ainda quer descobrir como uma costelinha fica fritinha em pouco tempo e o segredo para que uma couve fique suculenta em 3 minutos pode tentar uma vaga na Oficina nesta quarta-feira (22). Serão duas edições, das 14h às 17h e das 19h às 21h. Junto com a alegria do aprendizado, ainda há a alegria de saborear uma comidinha pra lá de boa...saborosamente de Sorocaba.
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