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14/5/2014 - Sorocaba - SP

Prefeitura apresentará os dados do Inventário de Gases do Efeito Estufa de Sorocaba




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba

 

Nesta quarta-feira (14), às 11h, a Prefeitura de Sorocaba apresentará o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da cidade, que estabelece as fontes de gases de efeito estufa (GEE) nas atividades produtivas no município e a quantidade lançada na atmosfera. O lançamento será realizado na Secretaria do Meio Ambiente (Sema), localizada na Rua Campos Salles, 850, em Pinheiros.

Realizado pela Sema, o inventário foi elaborado pela empresa In Natura Tecnologia e Soluções Ambientais Ltda ME e envolveu dados referentes aos anos de 2002 a 2012 e a sua projeção para 10 e 15 anos, conforme as metodologias preconizadas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e de acordo com normas como ABNT, NBR, ISO 14064 e suas partes.

“Esse documento será o primeiro passo para que o Governo Municipal avalie como as atividades impactam o meio ambiente. Na sequência, o nosso objetivo será identificar as estratégias capazes de contribuir no combate às mudanças climáticas, seja na diminuição das emissões de gases ou por medidas mitigatórias”, explica a secretária do Meio Ambiente, Jussara de Lima Carvalho.

De acordo com a Sema, o estudo é necessário devido ao aumento contínuo da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, que traz como consequência uma maior interação com a radiação infravermelha emitida pelo planeta Terra e, consequentemente, o aumento da temperatura do ar atmosférico. Esse aumento é o que se denomina de aquecimento global, que pode ter reflexos nas mudanças climáticas, como a distribuição irregular das chuvas, aumento ou diminuição de temperaturas da atmosfera, elevação do nível do mar, entre outros.

A necessidade imediata de desacelerar o avanço do aquecimento global remete às prefeituras a busca por medidas que reduzam as concentrações atmosféricas desses gases nos municípios. No Brasil, algumas cidades já realizaram esse inventário, como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Betim (MG).

O estudo enfocou as seguintes fontes emissoras: energia (combustão móvel, combustão estacionária e energia elétrica), resíduos (disposição de resíduos e tratamento de efluentes), agricultura, floresta e uso do solo, administração pública, entre outras emissões.

“Com o inventário em mãos é possível sabermos, por exemplo, o quanto a frota de automóveis emite de CO2 equivalente, qual o setor que mais emite esses gases e a quantidade necessária de árvores a serem plantadas para compensarmos essa emissão”, explica a secretária Jussara.

Os relatórios foram apresentados em três etapas e o relatório final contem os resultados detalhados do inventário na forma de relatório consolidado, acompanhado de memória de cálculo, contendo todas as informações primárias utilizadas para a quantificação das emissões e remoções, inclusive fatores de emissão e outros dados técnicos empregados nos cálculos, de modo a propiciar o rastreamento de qualquer informação e possibilitar sua atualização a qualquer momento.

 

 



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