Segunda-Feira, 25 de Novembro de 2024

Mais lidas da semana

31/1/2012 - Sorocaba - SP

Programa de Controle da Hanseníase investe em seus pacientes




da assessoria de imprensa da prefeitura de Sorocaba

Nesta terça-feira, dia 31 de janeiro, celebra-se o Dia Municipal de Hanseníase (Lei nº 9.878, de 21 de dezembro de 2011). Para marcar a data, a Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), por meio do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, reforça a divulgação dos sinais e sintomas da doença  para chamar a atenção para a doença. O programa, que atua de forma permanente e funciona na Policlínica Municipal de Especialidades, trabalha na divulgação de informações, favorecendo o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento, fator fundamental para interromper a transmissão da doença e a cura.
 
Além disso, para construir uma nova representação social da hanseníase na sociedade, o  programa municipal investe nos pacientes atendidos, os incentivando a resgatarem a autoestima e motivação pessoal, através do acompanhamento multiprofissional e apoio na realização de sonhos e projetos de vida através do financiamento, em parceria com a Fundação Paulista de Contra a Hanseníase, de cursos profissionalizantes
 
A coordenadora do programa, Regina Fátima Gonzales, explica que inúmeras estratégias foram adotadas no Brasil e no mundo, buscando controlar a hanseníase. "Mesmo assim, a doença permanece como um grave problema de saúde pública em algumas áreas do país. Como agravante, persistem relatos e atitudes de preconceito por parte de indivíduos de diferentes segmentos da sociedade. E em Sorocaba, a situação não é diferente. Por isso, acreditamos que uma das estratégias para o enfrentamento do estigma e do preconceito é a divulgação de informações, a mobilização da população em geral e o empoderamento do paciente", comenta.
Campanha anual
 
Em Sorocaba, a campanha de combate à hanseníase, que tem o objetivo de divulgar os sinais e sintomas da doença e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, ocorrem normalmente no mês de outubro.
 
Porém, independente da realização de campanhas, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Sorocaba estão preparadas para examinar casos suspeitos e dar o encaminhamento adequado durante o ano todo. O principal sinal que deve ser observado é a presença de manchas na pele, com perda de sensibilidade local. Quem possui esse tipo de manifestação deve procurar espontaneamente qualquer uma das trinta UBSs da cidade.
 
Sobre a doença
 
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa infecciosa, de evolução crônica, que quando não tratada na fase inicial, pode levar a pessoa à instalação de incapacidades físicas. Regina explica que o contágio só ocorre depois de contato direto e prolongado com o portador da doença, na forma contagiante, e que não esteja em tratamento.
 
Os principais nervos atacados pela doença são os relacionados com a  sensibilidade da pele, movimentos das mãos, pés e da face. O período de incubação do bacilo causador varia de dois a cinco anos, até o aparecimento dos primeiros sintomas que são o surgimento das manchas na pele com perda da sensibilidade térmica ou dolorosa e que não coçam. A partir desta etapa já é possível confirmar o diagnóstico da doença. "A única prevenção é o diagnóstico na fase inicial da doença, quando o tratamento, além de garantir a cura, garante também a interrupção da cadeia de contágio", diz a coordenadora do programa.
 
Quem apresentar algum dos sintomas da doença será encaminhado pela UBS à Policlínica Municipal, onde funciona o Programa Municipal de Controle da Hanseníase, que atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h.
 
A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é reduzir a hanseníase a menos de um caso para cada dez mil habitantes. Em Sorocaba, esta meta foi atingida em 2005. Porém, 35% dos novos casos diagnosticados a cada ano estão na fase contagiosa, que precisam de tratamento por doze meses. Os demais casos são tratados por seis meses. No ano passado, foram notificados 46 novos casos da doença na cidade.
 
A medicação é fornecida gratuitamente. Paciente e família são supervisionados por cinco anos após à alta para garantir que não houve adoecimento de outro contato durante este período.



Comunicar erro nesta notícia

Se você encontrou erro nesta notícia, por favor preencha os campos abaixo. O link da página será enviado automaticamente ao Sorocaba Fácil.


Enviar esta notícia por email



Dogus Comunicação

Sobre a Dogus Comunicação  |   Política de Privacidade  |   Receba Novidades  |   Acesse pelo Celular

Melhor Visualizado em 1200x900 - © Copyright 2007 - 2024, Dogus Comunicação. Todos os direitos reservados.