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28/5/2014 - Sorocaba - SP

Quem tem medo da loira do banheiro?




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba

Uma lenda urbana que assombrou as gerações das décadas de 1970 e 80 e, ainda, suscita comentários e medo, estará nesta sexta-feira (30), dentro do projeto “Cena de Cinema”, na Biblioteca Municipal “Jorge Guilherme Senger”, no Alto da Boa Vista.

Com apoio da Secretaria de Cultura de Sorocaba (Secult), o filme “Catarina: A lenda da loira do banheiro” será exibido de graça para o público, com a participação de estudantes de Comunicação e Psicologia que, na sequência, terão a oportunidade de debater o tema e a produção com o escritor, diretor e produtor Marcos Otero. A entrada é franca e a exibição começa as 20h.


Desde que surgiu a lenda, o cinema mundial nunca produziu um longa-metragem sobre o tema. “O que vemos na internet são vídeos caseiros satirizando a história e poucos curtas mais sérios. Longas, apenas pequenas citações da sua aparição”, conta Otero. Segundo ele, na íntegra, até agora, o tema não apresenta registros.

A ideia de filmar a lenda surgiu em 2008, mas seu roteiro só foi concluído três anos depois. Nesse tempo, foram feitas inúmeras pesquisas em vários depoimentos publicados na internet e curiosidades atribuídas ao espírito da loira do banheiro. Com esse material, o projeto que inicialmente deveria ser apenas um longa-metragem, acabou se tornando uma trilogia.

No primeiro filme o público vai conhecer a personagem Alice, interpretada por Huli Balász, que aos 12 anos sofre um trauma psicológico e anos depois, suspeita de que esse acontecimento tenha sido causado pela aparição da loira do banheiro. Decidida a ir atrás dos fatos, resolve fazer um documentário com a ajuda dos seus amigos Ramon, vivido por Márcio Guimarães e Gustavo, Vinicius Finocchio. Nessa busca incansável, eles acabam descobrindo pistas e fatos históricos surpreendentes da verdadeira história desse espírito.

Segundo Otero, cada episódio do filme deve questionar ou responder uma pergunta. “O primeiro longa é uma colcha de retalhos. São várias citações de histórias relatadas ao longo desses anos. Dessa forma, deixamos muitos ganchos que serão respondidos nas outras continuidades do filme. Essa primeira parte do filme aponta evidências que o público no final decide se acredita ou não”.

Ainda segundo o diretor, as outras continuidades devem responder quem é a loira do banheiro e o que ela quer. O roteiro pega carona na técnica found footage um gênero de filme surgido nos anos 1980, se passando por um documentário filmado. O filme que popularizou o estilo foi “A Bruxa de Blair”. 

O filme teve sua pré-estreia no ano passado em Indaiatuba. Passou por Campinas, Paulínia e Itatiba e Salto. Por onde passa, além de arrancar muito susto do público, a película proporciona uma revival do medo que os estudantes tinham de ir ao banheiro da escola. “Eu não queria um filme clichê de terror que assusta pelos seus efeitos monstruosos, pela quantidade de sangue. O objetivo do roteiro é amarrar uma história repleta de mistério e, como todo bom filme de suspense, muitos sustos colocados pontualmente”, diz Otero.

A Biblioteca Municipal “Jorge Guilherme Senger” fica na Rua Ministro Coqueijo Costa, 180, Alto da Boa Vista, ao lado da Prefeitura. Informações pelo telefone 3228.1955.



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