20/8/2013 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Na manhã desta segunda-feira (19), o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Vitore Maximiano, e o diretor de Articulação e Coordenação de Políticas sobre Drogas da Senad, Leon Garcia, estiveram em Sorocaba para conhecer o trabalho realizado pela Associação Lua Nova. Já à tarde, eles foram recebidos pelo prefeito Antonio Carlos Pannunzio, em seu gabinete, e em seguida se reuniram com o secretário da Saúde, Armando Raggio, vereadores, além da equipe da Secretaria da Cidadania (Secid) e da ONG Lua Nova, no Salão de Vidro do Paço Municipal.
"Vim conhecer as boas experiências da Lua Nova, que tem sido referência para o país na sua ação de acolhimento de mulheres jovens e adolescentes grávidas e que tem produzido bons resultados. Também vim conferir de perto as ações que o poder público local tem feito na questão das drogas", contou Maximiano.
A Lua Nova acolhe mulheres jovens e adolescentes grávidas em situação de vulnerabilidade social. No local, elas participam de projetos de reinserção social, por meio de ações de geração de renda, trabalho, redução de danos e desenvolvimento comunitário.
O secretário da Senad aproveitou a ocasião para falar sobre o "Plano Crack, é possível vencer". Lançado em dezembro de 2011, trata-se de um conjunto de ações do governo federal para enfrentar de forma intersetorial os problemas relacionados ao uso do crack e de outras drogas. A iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção. "Com uma nova ordem jurídica que estamos vivendo, nosso olhar para o usuário de álcool e outras drogas está sob a ótica da prevenção, atenção, tratamento e reinserção social", explicou.
Sorocaba foi um dos 15 municípios do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes que aderiram ao programa do Governo Federal. A cidade ganhará duas bases móveis de monitoramento, previstas para serem entregues no primeiro semestre de 2014.
Essas bases móveis são micro-ônibus equipados com 20 câmeras e computadores que permitem a visualização da venda e do consumo de drogas, além de uma câmera telescópica que permite vasculhar uma área de 2 quilômetros ao seu redor.
Participaram do encontro os vereadores Fernando Dini, Izídio de Brito, Luís Santos, Rodrigo Manga e Waldecir Morelly.
Ações em Sorocaba
Desde junho de 2011, Sorocaba conta com uma Política Municipal sobre Drogas, denominada programa "Entre Nós", que tem uma extensa rede de atenção para acolhimento, prevenção, tratamento e reinserção social das pessoas em situação de vulnerabilidade e também que fazem uso indevido de álcool e outras drogas, com ou sem dependência.
O programa é desenvolvido na estratégia do tratamento comunitário e trata-se de uma proposta inovadora de unir todas as estratégias prescritas pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).
O "Entre Nós" conta, entre seus equipamentos, com os CAPSad, o Ambulatório de Saúde Mental, as rodas de Terapia Comunitária, os Cras (Centro de Referência em Assistência Social), o Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), as unidades do Território Jovem, o Consultório na Rua, a Tenda de Escuta, o Centro POP, ONGs que prestam serviços a pessoas em situação de exclusão, além de convênios com algumas Comunidades Terapêuticas através das Secretarias da Cidadania, Juventude e Saúde.
Sorocaba também foi contemplada com o Cartão Recomeço, programa do Governo do Estado de São Paulo destinado à recuperação voluntária de dependentes químicos de crack.
Coordenado pelas secretarias de Desenvolvimento Social, da Justiça e Defesa da Cidadania e da Saúde, o Cartão Recomeço não será pago ao dependente ou à sua família, mas diretamente à entidade de tratamento por meio do cartão, que também servirá para controle de comparecimento ao tratamento. O valor disponibilizado pelo Governo do Estado será de R$ 1.350 por mês por paciente. A duração do benefício será de até 180 dias.
Segundo o programa, caberá ao município selecionar e encaminhar os pacientes às clínicas terapêuticas cadastradas e monitorá-los com uma periodicidade por meio da rede de Saúde Mental.
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