20/3/2014 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Atendendo à recomendação do Ministério da Saúde, a Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) está realizando desde a semana passada a vacinação contra o vírus HPV em meninas de 11 a 13 anos, nas escolas das redes pública (municipais e estaduais) e privada da cidade. Equipes da SES estão cumprindo uma agenda já programada, indo até às escolas que aderiram à iniciativa.
A diretora da Área de Vigilância em Saúde da SES, Daniela Valentim dos Santos, explica que a participação das escolas na campanha de vacinação é uma estratégia importante para garantir um maior número de adolescentes vacinadas contra o HPV.
"De acordo com o Ministério da Saúde, a adolescente deve tomar a primeira dose (de um total de três) na escola. Nós adotamos essa estratégia em Sorocaba e estamos confiantes em alcançar a meta de vacinação, que é de 80% da população-alvo", comenta.
A vacina também está disponível nas 31 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade. "Caso a adolescente não possa tomar a vacina na escola, por qualquer motivo, ela pode procurar a UBS mais próxima de sua casa e levar, além de um documento de identidade, a caderneta de vacinação. Todas as UBSs estão abastecidas com doses da vacina", afirma Daniela.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Sorocaba (VE), 14.435 pessoas na cidade pertencem à faixa etária contemplada pelo Ministério da Saúde neste ano. Pelo menos 80% deste total, ou seja, 11.548 meninas, deve ser vacinada na cidade. Até quinta-feira (13), 1.490 meninas tinham recebido a vacina, o que corresponde a 10,32% da população-alvo.
Perguntas e respostas sobre a vacina contra o HPV
1. Como funciona a vacinação contra o HPV no SUS?
Em 2014, o Ministério da Saúde incluiu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação e ela será fornecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pra meninas de 11 a 13 anos. O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia a partir de 10 de março. A vacina também estará disponível nas 36 mil salas de vacina da rede pública de saúde durante todo o ano.
2. Quem deve tomar a vacina?
Em 2014, a população alvo da vacina contra o HPV será composta por meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, serão vacinadas as adolescentes de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, serão vacinadas as meninas que completam 9 anos de idade. Com isso, o Brasil, em apenas dois anos, protegerá as meninas de 9 a 13 anos – faixa etária que melhor se beneficia da proteção da vacina.
3. Por que o Ministério da Saúde incluiu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação?
O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo de útero, o terceiro tipo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de mama e de cólon e reto. Por isso, a incorporação da vacina no calendário nacional tem o objetivo de prevenir o câncer de colo do útero. Com a introdução da vacina no SUS, espera-se a redução da incidência e da mortalidade por esta doença.
4. Por que o Ministério da Saúde estabeleceu a faixa etária de 9 a 13 anos?
A vacina adotada no SUS – chamada de quadrivalente - é altamente eficaz contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, sendo que os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. A idade mais favorável à vacinação é a faixa etária entre 9 a 13 anos porque é neste período que a vacina garante maior proteção, já que as adolescentes não iniciaram a vida sexual, e, por isso, não estiveram expostas ao vírus.
5. Por que o Ministério da Saúde não incluiu os meninos na estratégia de vacinação?
Como o objetivo desta estratégia de vacinação é reduzir casos e mortes ocasionados pelo câncer de colo do útero, a vacinação será restrita ao sexo feminino. Estudos comprovam que os meninos passam a ser protegidos indiretamente com a vacinação no grupo feminino (imunidade coletiva), havendo drástica redução na transmissão de verrugas genitais entre homens após a implantação da vacina contra o HPV como estratégia de saúde pública.
6. Como funciona a vacinação nas escolas?
As secretarias municipais de Saúde foram orientadas a programar a vacinação nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia a partir do dia 10 de março. As instituições de ensino devem informar, com antecedência, aos pais ou responsáveis a data de vacinação. A recomendação do Ministério da Saúde é de que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas, as demais nos serviços de saúde. Na escola, a vacina será aplicada em ambientes seguro e adequado e por profissionais de saúde.
7. Para ser vacinada nas escolas, a adolescente precisa de autorização dos pais?
A vacinação contra o HPV é uma importante ação de saúde pública para a prevenção do câncer de colo do útero. Os pais que não quiserem que seus filhos sejam vacinados nas escolas deverão preencher o Termo de Recusa de vacinação contra HPV entregue pela própria escola e apresentá-lo durante o período em que ocorrer a vacinação.
8. Se a adolescente não puder comparecer no período de vacinação na escola, ela poderá vacinar em outro momento?
Sim. A vacina estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Sorocaba.
9. Como será feita a convocação para a segunda dose? E a terceira dose?
No momento em que a adolescente receber a primeira dose, será agendada a próxima data para a 2ª dose que poderá ser recebida em qualquer UBS da cidade. Também haverá divulgação convocando as meninas.
10. Adolescentes que já tomaram outros tipos de vacina contra o HPV, como devem proceder?
O Ministério da Saúde recomenda que a adolescente, na medida do possível, complete o esquema com a mesma vacina nos próprios serviços onde se iniciou a vacinação contra o HPV.
14. Se a adolescente que tiver feito a primeira dose na rede privada antes da campanha pode completar o esquema na rede pública?
Sim, a adolescente poderá tomar até duas doses seguintes na rede pública.
15. A vacina contra HPV provoca algum efeito colateral? O que fazer caso sinta alguns desses sintomas?
A vacina é muito segura. Pode ocorrer eventos adversos leves como dor no local da aplicação, inchaço e coloração avermelhada. Em casos raros, pode ocasionar dor de cabeça, febre maior que 38º C e desmaios. É importante ressaltar que a ocorrência de desmaios durante a vacinação contra HPV não está relacionada à vacina especificamente, mas sim ao processo de vacinação, que pode acontecer com a aplicação de qualquer produto injetável. Para tanto orientamos todas as equipes que a vacina seja administrada com as meninas sentadas e que permaneçam assim por 15 minutos.
Fontes: Blog da Saúde, Agência Saúde/ MS e VE/ Sorocaba
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