18/4/2018 - Sorocaba - SP
da assessoria de imprensa da Câmara de Sorocaba
Estado está em alerta e diversos casos da síndrome já foram registrados na cidade
Em uma CEI do bairro São Guilherme 1, em Sorocaba, cerca de 20 crianças já teriam contraído a síndrome mão-pé-boca, embora o número oficial ainda não tenha sido confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde. A síndrome é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie, que habita o sistema digestivo e pode provocar estomatites (quadro caracterizado pelo aparecimento de erupções semelhantes a aftas na mucosa da boca e outras partes do corpo). O vereador Péricles Régis (MDB) quer saber se o município possui um plano de ação para que um surto da doença não atinja Sorocaba.
O vereador ressalta que em 10 de abril a divisão de Vigilância Epidemiológica emitiu um alerta de surto da síndrome no Estado. O comunicado foi distribuído nos Centros de Educação Infantil, tornando obrigatória a comunicação às secretarias municipais de Saúde sobre qualquer sinal dos sintomas da doença. Pais de alunos do CEI-106 “Áurea Paixão Rolim", na zona norte de Sorocaba, relatam pelo menos 20 casos na unidade. “O que quero saber é se está sendo feito um bloqueio para que um surto não atinja as crianças de toda a rede. Como é altamente contagiosa, um surto da síndrome poderia até interromper o calendário do ensino público”, afirma Péricles.
Embora possa atingir também os adultos, a síndrome é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. Os sintomas comuns são febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento de manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe que podem evoluir para feridas muito dolorosas; e erupção de bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, que também podem aparecer nas nádegas e região genital. A transmissão se dá através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de objetos contaminados.
“O que questiono são quais as ações preventivas que estão sendo tomadas, se estão promovendo ações especiais nas UBSs e UPHs, além de perguntar sobre um mapa atualizado da doença”, afirma. Normalmente a síndrome não é de notificação compulsória, mas tornou-se após determinação da Vigilância Epidemiológica estadual.
(Assessoria de imprensa – vereador Péricles Régis – MDB)
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